terça-feira, 24 de abril de 2012

CONTEÚDO LIVRE: Pode ir - MARTHA MEDEIROS

CONTEÚDO LIVRE: Pode ir - MARTHA MEDEIROS: No domingo 8 de abril, foi ao ar a entrevista que o ator Reynaldo Gianecchini deu à jornalista Marília Gabriela. Houve quem se apegasse ao...

domingo, 29 de agosto de 2010


Hoje, dia 29 de agosto de 2010, Eduardo e eu fazemos 10 anos de convivência “física”.
Se contar a parte “virtual”, acrescente uns 10 meses aproximadamente.
Nos conhecemos através do ICQ (uma das primeiras ferramentas de bate-papo que usei na internet). Ele entrou com o nickname REI MIDAS (não foi um bom cartão de visitas, achei meio pretensioso – como se sabe, tudo que Midas tocava transformava-se em ouro). A princípio não dei muita conversa, deixei-o em banho-maria.
Um belo dia, sem muito a fazer, percebi-o online. Resolvi chamá-lo para conversar. Foi então que descobri, por trás do Nick exageradamente pretensioso, um menino tímido tentando soltar-se através de uma tela de computador e um teclado. Conversamos amenidades, contamos um pouco da vida um do outro (é claro, com alguns exageros e invencionices de ambas as partes), e ficamos amigos. Talvez por isso ele tenha conquistado minha confiança, e curiosidade também, pois em nenhum momento entrou em conversas íntimas ou de cunho sexual.
Em agosto de 2000, viajei para o MT para visitar minha família. De lá, continuamos nosso papo pelo ICQ e, um belo dia, conversamos mais de uma hora por telefone. Combinamos nos conhecer assim que eu retornasse à Porto Alegre. E assim foi.
Nosso encontro foi marcado no Shopping Iguatemi, em frente ao Relógio D’água. Chegou pontualmente na hora combinada. Fiquei impressionada com aquele homem alto, magro e usando um cavanhaque (talvez para parecer mais velho, pois ele tinha 21 e eu 31 anos). Conversamos um pouco, e fomos ao cinema ver um filme “muito romântico”, 60 segundos, com Nicolas Cage (hehehe). Claro que assistimos ao filme, mas ficamos o tempo todo observando um ao outro. O contato “pessoal” depois de meses teclando pela internet é um tanto constrangedor, então esse tempo no cinema foi muito bom.
Saindo de lá, fomos ao McDonald’s, e continuamos a nos conhecer. Depois de tanto tempo, claro que não lembro o teor da conversa, mas o papo rolou sem silêncios prolongados.
Na hora de irmos embora, perguntei qual condução ele iria pegar, e fiquei surpresa quando soube que estava de carro (me confessou depois que se não tivesse gostado de mim nunca teria me falado). Terceiro ponto ganho na noite. O primeiro foi na hora de pagar o ingresso do cinema, cada qual pagou o seu (achei muito justo) e o segundo foi quando ele pagou o lanche (gentileza absoluta).
Chegando em casa, claro que convidei-o a entrar. Vimos algumas fotos, conversamos mais um pouco e ele resolveu ir embora (era uma terça-feira, então, no dia seguinte, labuta). Na saída, um susto. Conheceu o Átila, meu rottweiler que na época tinha 5 anos, de uma maneira nada amistosa, um monte de pelos pretos saindo da escuridão e pulando no peito dele. Ficou estático, encostado na parede. Chamei meu vizinho Gilson para prender o cachorro, que mais tarde se tornaria seu grande amigo.
Nesse dia, nada de intimidades (mais um ponto). O papo foi realmente amistoso e muito agradável.
Mais uma parte da história, nos próximos capítulos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010


Estou baixando e editando algumas músicas que foram trilha sonora de diversas novelas da Rede Globo, dos anos 70 até dias atuais. Músicas que acompanharam minha infância, adolescência e finalmente, a idade das responsabilidades, adulta.
Lembrei-me de um post no twitter da Lenize, minha sobrinha de 20 anos, onde dizia estar ouvindo "músicas antigas".

Fiquei pensando em quais seriam essas "músicas antigas" para uma garota na tenra idade, com muito ainda para viver, curtir, sonhar e aprender.

Do alto dos meus 41 anos bem vividos, adolescência curtida nos maravilhosos anos 80 (melhores anos musicais na MPB, sem sombra de dúvida), pensei que músicas antigas seriam aquelas que ouvia com meu pai, Elvis Presley, Nat King Cole, Carpenters, e ainda, Madonna, Michael Jackson (eh tempinho bom!), Cindy Lauper, Queen, Duran Duran, A-ha, Roxette (minha favorita até hoje) e outros tantos maravilhosos que nos deixaram de herança para a eternidade clássicos que jamais serão esquecidos.

Dos brasileiros, Guilherme Arantes, Roupa Nova, RPM, Ira, Blitz, Titãs, Capital Inicial, Biquini Cavadão (amo!), Paralamas do Sucesso, felizmente, muitos ainda em atividade.

Se Deus me permitir, ainda terei mais uns 41 anos pela frente (espero que sejam mais!), infelizmente nos dias de hoje ouvindo nas rádios e TV funk, rap, axé, hip hop e outras tantas que nem sei como definir.

Meu consolo é que tenho opções: desligo o rádio e a TV, coloco um MP3 no aparelho de som e curto uma boa música.

Parafraseando, Você é o que você OUVE!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Viagem a Cascavel

Foi um sonho... Saímos (eu e Eduardo) na quinta-feira (08/10/09) bem cedinho e chegamos ao cair da tarde. A emoção foi grande, depois de quase 30 anos, chegar a cidade onde passei minha infância e início da adolescência.

Pronto identifiquei os caminhos, passando pela Igreja onde fiz minha Primeira Comunhão, sabendo que ali perto estava também a escola de freiras onde iniciei meu aprendizado. Logo soube como chegar à segunda casa mais frequentada por mim naquela época, a casa da Rua Pernambuco onde ainda reside a tia Maria e o tio Silito. Levei um choque ao olhar ao lado onde marava meu nôno Antonio e minha nôna Lucia e não ver mais a casinha aconchegante e o jardim cheio de flores. No seu lugar, estava um edifício de dois andares moderno, que em nada lembra a imagem retida daqueles tempos. Chorei... Saudades... Tempos que não voltam mais...
Não tinha ninguém em casa, então tentamos achar a casa da tia Hermete, mas Cascavel mudou demais (são 30 anos!). Não encontrei. Fomos para o hotel.

De lá, liguei para as duas tias, avisando da minha chegada. Ambas contentes por falar comigo e tristes ao saber que minha mãe não viria.
No dia seguinte, encontramos amigos parentes no café da manhã (Sonia Reffatti e Dino Biazi) e rapidamente combinamos a ida a Fóz do Iguaçú, visita ao Paraguay e as Cataratas.

Antes da viagem, fui até o Colégio Santa Maria. Mais emoção! Tudo tão diferente, mas ao mesmo tempo tão igual ...
Muito bem recebidos pela recepcionista, chamou o professor George para nos ciceronear.
Andando pelos corredores, voltei àqueles tempos... Lembrando da cantina, da sala de "Educação para o Lar" (isso não existe mais, mas certamente aprendi muito nesta aula), do pátio enorme (que agora é coberto, e onde também tem um ginásio).

Qual não foi minha surpresa e alegria quando prof George me apontou a Professora Benvinda, que ainda trabalha na escola (foi minha mestra no 1º ano). Conversamos, nos abraçamos e, claro, tiramos fotos para eternizar o momento.


Tirei foto na Santa, dei uma volta no pátio da casa das Irmãs, e saí de lá em estado de Graça, o coração cheio de alegria!

Rumamos para Fóz, alugamos uma van com nossos acompanhantes e fomos gastar no Paraguay e visitar as Cataratas (a vasão de água está 3X maior que o normal).





Enfim, que dia! Lembrarei dessas emoções até o fim da minha vida!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009




Ela é loira e linda. Tem 20 anos. Modelo profissional. Saiu na última edição da revista americana Glamour ilustrando uma reportagem sobre autoimagem, e foi o que bastou para causar um rebuliço nos Estados Unidos. A revista recebeu milhares de cartas e e-mails. Razão: a barriga saliente da moça. Teor das mensagens: alívio. Uma mulher com um corpo real.Não sei se Lizzie Miller, que ficou conhecida como a mulher da página 194, já teve filhos, mas é pouco provável, devido à idade que tem. No entanto, quem já teve filhos conhece bem aquela dobrinha que se forma ao sentar. E mesmo quem não teve conhece também, bastando para isso pesar um pouco mais do que 48 quilos, que é o que a maioria das tops pesa. Lizzie não é um varapau — atua no mercado das modelos “plus size”, ou seja, de tamanhos grandes. Veste manequim 42, um insulto ao mundo das anoréxicas.A foto me despertou sentimentos contraditórios. Por mais que estejamos saturados dessa falsa imagem de perfeição feminina que as revistas promovem, há que se admitir: barriga é um troço deselegante. É falso dizer que protuberâncias podem ser charmosas. Não são.Só que toda mulher possui a sua e isso não é crime, caso contrário, seríamos todas colegas de penitenciária. Sem photoshop, na beira da praia, quase ninguém tem corpaço, a não ser que estejamos nos referindo a volume. Se estivermos falando de silhueta de ninfa, perceba: são três ou quatro entre centenas. E, nesse aspecto, a foto de Lizzie Miller serve como uma espécie de alforria. Principalmente porque ela não causa repulsa, ao contrário, ela desperta uma forte atração que não vem do seu abdômen, e sim do seu semblante extremamente saudável. É saúde o que essa moça vende, e não ilusão.Um generoso sorriso, dentes bem cuidados, cabelos limpos, segurança, satisfação consigo próprio, inteligência e bom humor: é isso que torna um homem ou uma mulher bonitos. Aquelas meninas magérrimas que ilustram editoriais de moda, quase sempre com cara de quem comeu e não gostou (ou de quem não comeu, mas gostaria), são apenas isso: magérrimas. Não parecem pessoas felizes. Lizzie Miller dá a impressão de ser uma mulher radiante, e se isso não é sedutor, então rasgo o diploma de Psicologia que não tenho. Ela merecia estar na primeira página, mas, mesmo tendo sido publicada na 194, roubou a cena.
Que reação a foto causou em você? Repúdio ou alívio?
Martha Medeiros - 02/09/2009

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

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Você está sozinho…
Em frente a TV, devora dois pacotes de doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha…
Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmm
É a sua mãe, quem mais poderia ser?
Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase “galinha”, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido, desconfiado, cheio de olheiras….
E o amor dá meia - volta, volver….
Por que o amor nunca chega na hora certa? Agora, por exemplo…
Que você está de banho tomado, com camisa e jeans?
Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana?
Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz?Agora que você está com o coração as moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina.
Você passa uma festa inteira hipnotizando alguém que nem te enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos para você.
Ou então fica arrasado porque não foi à praia no final de semana. Toda sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida.
O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa. O jeito é redirecionar o radar, para norte, sul, leste e oeste.
Seu amor pode estar num corredor de supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole.
O amor está em todos os lugares, você que não procura direito!
A primeira lição está dada:“O amor é onipresente!”Agora, a segunda:“… mas é imprevisível!”
Jamais espere ouvir “Eu te amo” num jantar à luz de velas no dia dos namorados.
Ou receber flores logo após a primeira transa.
O amor, odeia clichês.
Você vai ouvir “eu te amo” numa terça-feira, às quatro da tarde… depois de uma discussão, por você ter gostado do filme e ele não… e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovada no teste de baliza…
Idealizar é sofrer!
Amar é surpreender!
Amem sempre, pois (não é mera pieguice) tudo passa, no fim, só o amor, permanece!

Martha Medeiros

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